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AS BASES DO BDSM E SEUS SIGNIFICADOS

Atualizado: 7 de jun. de 2022



SSC = SÃO, SEGURO E CONSENSUAL.


No SSC todos os envolvidos devem estar mentalmente saudáveis, agir com consensualidade e acima de tudo com segurança. SSC é a segunda base mais rígida do BDSM, creio eu, onde muitos dos fetiches não podem ser inclusos porque oferem riscos reais aos envolvidos, mesmo que controlados. SSC é uma base mutio conhecida pelo uso de uma palavra ou gesto de segurança.


SSS = SÃO, SEGURO E SENSUAL.


Distingue-se do SSC por rejeitar a consensualidade.

E o que é sensualidade? Sensualidade é a relação baseada no prazer mútuo, no respeito, no bom senso, no conhecimento profundo dos parceiros, na responsabilidade do Dominante em conduzir a cena de forma que o resultado final seja recompensante tanto ao Dominante que não teve restrições ao seu Domínio senão o Bom Senso, a Saúde, Segurança, e ao submisso que tem sua integridade física e mental rigorosamente observada.


TPE = TROCA TOTAL DE PODER.


TPE é consensual, mas sem nenhuma obrigatoriedade de sexplicações. Dentro do TPE, o submisso se entrega totalmente ao dominador, onde tudo ocorre conforme o dominador deseja, sem explicação prévia, aviso ou palavra de segurança. Tendo como base o profundo bom-senso da parte dominante. TPE é similar ao SSS.


RISSCK = FETICHE CONSENSUAL, SEGURO E SÃO COM RISCOS INFORMADOS.


É um SSC bastante técnico. Cheio de análises de risco – e que naturalmente comporta coisas mais complicadas que uma simples chicotada, mas ainda assim seguras e sâs. RISSCK também possui palavra de segurança. Ele é muito mais focado em relações 24/7.


RACK = TARA CONSENSUAL CONSCIENTE DE RISCO.


Criada para se contrapor ao SSC. Enquanto no SSC as pessoas estão seguras pela safeword, no RACK elas estarão conscientes do risco.


RISK-AWARE (DETERMINAÇÃO DE RISCOS)


Ambos, ou todos o parceiros, estão bem informados dos riscos envolvidos na atividade proposta.


CONSENSUAL


Conhecido esses riscos, ambos ou todos os parceiros, de espontânea vontade, oferecem um consenso preliminar para realizar a dita atividade.


KINK (PERVERSÃO)


A atividade tida como classificada como sexo alternativo.

PCRM = Prática consensual com risco mínimo.

A expressão RACK é mais exata do que a expressão SSC, entretanto mesmo assim não é perfeitamente exata, por isso proponho um novo conceito, segundo o qual as práticas do BDSM devem ser Consensuais, almejando-se sempre o risco mínimo ou a minimização máxima dos riscos; logo, a expressão correta deve ser Prática Consensual com Risco Mínimo. Essa nova expressão, a PCRM, além de ser mais exata, também elimina um termo que, pelo menos no Brasil, é pejorativo, o de “tara”; pois que não nos considero tarados, muito menos anormais, e sim apenas pessoas que admitiram a sua natureza e a exercem de modo sadio e dentro da lei, diferente da hipocrisia dominante que tenta negar seus instintos ou dos desejos “feijão-com-arroz” dos baunilhas.


PRICK = FETICHE CONSENSUAL COM RESPONSABILIDADE PESSOAL INFORMADA.


No PRICK coisas que não são seguras podem ser praticadas, ele é focado em cenas, inclusive profissionais.


PR – RESPONSABILIDADE PESSOAL

Significa que a responsa é de quem aplica em segundo lugar, e de quem pede em primeiro.

I – INFORMADO

Significa que essa responsabilidade sobre o que será feito é avaliada e transferida aos devidos autores.

CK – FETICHE CONSENSUAL

No PRICK não se analiza risco. Apenas se assume a responsabilidade sobre ele, onde há termos assinados. Aqui pode-se usar espetos, pregos grandes, geralmente usado nas cenas mais hardcores em vídeos de sites pornográficos. Tudo é permitido desde que haja um termo e a pessoa assine neste.

É indicado que novatos mantenham distância ou tomem cuidado ao se envolver com supostos praticantes do PRICK e RACK, pois são práticas “Hardcores”, que devem ser praticadas por pessoas experientes, que sabem o que estão fazendo e como estão fazendo.

1 Comment

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Capacho de Luxo
Capacho de Luxo
há 7 dias

Eu achava, em minha cabeça, que 90% das práticas fetichistas eram seguras e consensuais, mas as práticas do meio possuem muito mais riscos assumidos pelo submisso do que eu imaginava, geralmente sendo mais assumidos pela dominadora. Essas práticas me fazem lembrar de uma matéria que li há mais de um ano sobre a micronação Other World Kingdom, que era um castelo antigo reformado no continente europeu, não lembro o país exato onde eram feitas práticas extremamente perigosas com os escravos, muitas dominadoras se levantaram contra, sendo que esse projeto acabou sendo abandonado pela falta de lucro e hoje em dia é apenas usado para alocação de produções de filmes fetichistas. Mas eu achava que esse tipo de coisa eram práticas…




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